Arte Pós Contemporânea - 2019. Toninho de Souza |
Por Toninho de Souza,
Sou um artista baiano, que mora na Capital Brasileira, antes de sua construção. Cheguei aqui, com 6 anos de idade e vi Brasília brotar do chão.
Eu morei na Cidade Livre e também na Vila Amaury. Hoje eu moro na Cidade Arte do Distrito Federal.
Sempre me preocupei em ter uma arte essencialmente brasileira que não fosse inspirada em padrões europeus ou de outro continente. Não frequentei universidades de artes para não ter que ficar com "traumas" na minha mente do "poder fazer" e "não pode fazer" nas artes visuais.
Não sou melhor, nem me considero um gênio da arte, mesmo que tenha recebido todos os títulos que um artista sonha em receber em sua trajetória artistica. Apenas sou diferente, executo em minhas produções artísticas o que gosto de fazer e que vem de dentro da minha alma para transmitir mensagens de estimulo através das cores para a evolução espiritual dos seres no planeta terra.
Digo que a arte é para mim, uma dádiva divina. Eu respiro arte 24 horas por dia.
Talvez por não querer representar a realidade que todos conhecemos, transformei meus elementos da melancia, tucanos e araras em ícones abstratos para me expressar em qualquer tema e em qualquer categoria artistica que eu possa me expressar nas linguagens de minha autoria, sendo uma delas a do Melantucanarismo.
Como o Melantucanarismo é uma linguagem artistica que teve como objetivo buscar a essência da arte universal,
só pude vislumbrar dentro das minhas pesquisas de vinte e três (23) anos ininterruptos de ensaios, que a essência da arte no século XXI, para mim, é a Arte Digital,
Arte Pós Contemporânea - 2019. Toninho de Souza |
Arte Pós Contemporânea - 2019. Toninho de Souza |
No Brasil, temos muitos artistas famosos. Quem se preocupou em ter uma ARTE ESSENCIALMENTE BRASILEIRA? E teve coragem de assumir uma LINGUAGEM ARTISTICA? Este texto é para uma reflexão sobre as artes visuais em nosso país...
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