As obras de Toninho de Souza - Melanciacultura

 

Melanciacultura - Toninho de Souza

Por  Anthony Brunner, 

 A Arte Contemporânea da Geração 80 do Distrito Federal atravessou as fronteiras do Brasil 

                O  Distrito Federal é uma unidade federativa do Brasil com 5.802 km² que fica na Região Centro-Oeste e nesse território em 1960 foi inaugurada a terceira Capital do Brasil com uma arquitetura futurística concebidas pelo arquiteto Oscar Niemeyer, convidado pelo Juscelino Kubitschek  idealizador do projeto da mudança da capital nacional da cidade do Rio de Janeiro para o centro do pais. 

                Brasilia, a Capital brasileira e seus principais edifícios ostentam até hoje obras de renomados artistas como Bruno Giorgi, Marianne Peretti, Athos Bulcão, Alfredo Ceschiatti entre outros.

Melanciacultura - Toninho de Souza

                A cidade que surgiu no planalto central também teve em suas três primeiras décadas um movimento artístico contemporâneo para levar a arte para o resto do pais e para outros países.  Mas, a década de 80 foi uma das melhores movimentações culturais de vanguarda que a cidade experimentou com seus artistas visuais em consonância com o resto do pais.

Melanciacultura - Toninho de Souza

              

            No inicio da década de 80, Toninho de Souza, um baiano radicado desde 1957 na Capital Brasileira, criou um movimento artístico que denominou de Melanciacultura na Galeria B, Avenida W3, da Fundação Cultural do Distrito Federal que instigou a classe artistica com sua ousadia e criatividade.

            A sua arte da Melanciacultura reunia expressões e técnicas inovadoras, que incentivam o observador e apreciador de arte a uma reflexão subjetiva sobre sua composição pictórica da flora e da fauna brasileira.

                   A melancia, foi o principal elemento de sua arte que o projetou em seu estado, no país e em outros países naquela década. Porém, três anos depois o artista acrescentou a arara e o tucano em seu movimento da Melanciacultura. A década de 80, foi o período que Toninho de Souza absorveu sua contemporaneidade e com sua arte obteve destaque em diversos prêmios em salões de artes no Distrito Federal.

                 A sua arte esteve em 1985 em uma exposição itinerante no Iraque, Inglaterra e França. No ano seguinte, foi convidado pela Fundação Cultural do DF a participar de uma mostra coletiva de artistas brasileiros no Instituto Cultural Cabanas e na Galeria Rafael Matos em Guadalajara no México.