Arte Efêmera - Parada da Central - Toninho de Souza - Foto: TS. |
Por TONINHO DE SOUZA,
"Pintor vai pôr cores em tapume na W-3 Sul", foi o título de uma matéria publicada no BsB Brasília, no dia 9 de março de 1990, uma sexta-feira. E assim, naquele ano eu enfrentei 294 metros quadrados de pintura sobre um tapume de obras que me deixou conhecido no Brasil inteiro, porque saiu em uma reportagem em nível nacional.
Naquele mesmo mes, participei de uma mostra coletiva em uma Galeria Particular, denominada Portfólio Galeria de Arte , sob o tema: Os Contemporâneos de Brasília, com participação de Glênio Bianchetti, Jeane Gattai, Omar Franco, Anselmo Rodrigues, Paulo Lobo, José Maria e Odalva Guimarães. Depois fui expor em Araguarí - Minas Gerais. E para encerrar aquele ano, uma das etinerantes de grande destaque nos principais estados do Brasil, sendo Recife, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba, com os artistas Luiz Costa, Anselmo Rodrigues, Omar Franco e José Maria. Nesse ano de 1990, foi uma das maiores participações em coletivas e no segundo semestre lancei minha RUPTURA para a fase abstrata.
Arte Efêmera - Parada da Central - Toninho de Souza - Foto: TS. |
Em maio de 1991, era o aniversário de Sobradinho-DF, e um grupo de artistas que se reuniram no final de dezembro de 1990, na Galeria Vincent Van Gogh, e sob uma ideia lançada por mim, resolvem interferir nas Paradas de Ônibus da cidade, e para captar recursos, o artista Glênio Lima e Arlindo Castro preparam um Projeto Paradas, executa a primeira parada na quadra 12, para servir de modelo e captar recursos para o Projeto.
O projeto só foi executado no dia 04 de junho, com matéria publicada no Caderno 2, Quarta-feira, de 05 de junho de 1991, sob o título: "A arte pinta nas paradas" do Correio Braziliense." . A obra que ilustra a matéria, foi pintada na Quadra Central com o tema Ecológico, por mim.
Arte Efêmera - PARADA DA QUADRA 5 Toninho de Souza - Foto: Toninho de Souza |
Neste projeto, inicialmente participaram 8 artistas, e no dia seguinte, ao sair a matéria no jornal, participaram mais 8 artistas da cidade, totalizando assim 16 artistas plásticos.
Houve sorteio para escolha das paradas a serem pintadas, e na primeira divisão cada artista pintaria no máximo 8 paradas para fechar todas as paradas da cidade. E assim,
as minhas primeiras oito paradas se tornaram arte efêmeras, só existem nas fotos que estão aqui nesta matéria. Com a nova divisão das paradas para 16 artistas, teve artista que só pintou no máximo 3 paradas.
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