Arte Efêmera - Instalação - Sem Titulo - Toninho de Souza - Foto:TS |
Por Toninho de Souza,
Minha primeira experiencia publica nas artes visuais de grande impacto público e social, aconteceu no Século XX, e por incrível que pareça, recebeu o nome de 1ª Bienal de Arte Contemporânea no DF de Toninho de Souza - 1993. E foi, justamente nesta bienal, que apresentei entre as 10 mostras individuais simultâneas em galerias diferentes e no mesmo período, o meu manifesto do Melantucanarismo, que ficou sem destaque em razão do megaevento que proporcionei naquele século na Capital Brasileira, onde só se pensava "Arte Contemporânea", fora desse pensamento, era descartado dos meios artísticos dos salões de artes.
E até esta data, nunca tinha produzido uma instalação de arte nos eventos individuais ou coletivos no Distrito Federal.
Arte Efêmera - Instalação - Sem Titulo - Toninho de Souza - Foto:TS |
E assim, sempre estive na contramão dos pensamentos da minha geração. Se participava daqueles movimentos, porque não tinha outra alternativa por questões financeiras ou usava o nome, para que não fosse excluído do sistema, ou chamado de demodê...
Na arte contemporânea, tudo se pode transformar em arte. A arte contemporânea é uma tendência artística que surgiu após a segunda guerra mundial, que tem o conceito como sua maior relevância, não importa o objeto final do artista. É a tendencia artistica que atravessou o século XX com técnicas artísticas inovadoras e que motivou nesse período a reflexão subjetiva sobre a obra de arte.
A minha investida pública com instalações, foi um obra coletiva que aconteceu em 1994, na Esplanada dos Ministérios que ocupou a capa de alguns principais jornais do Brasil, como "O Globo", "Jornal de Brasília" e o "Estado de Minas", cuja obra foi uma "Enorme Pizza", produzidas por Omar Franco, Tarcísio Viriato, Hamilton Gondim, Jeferson Braga e Toninho de Souza.
Mas, esse pontapé coletivo inicial, abriu a minha mente, após ter chegado de uma turnê de pesquisas nos principais museus europeus que tive a oportunidade de visitar em dez países.
As experimentações de instalações foram inúmeras com diversos materiais envolvidos. E, a partir da primeira bienal quando era possível, sempre estava participando com uma instalação de arte nos eventos coletivos.
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