Rabo Preso na Politica - Instalação - Autor: Toninho de Souza Museu Nacional da Republica - Foto: TS. |
Por Toninho de Souza,
O "mercado de arte" existe?
- Esta é uma pergunta que determinados grupos de artistas acham que nunca deveria ser feita ao se falar da verdadeira arte...
Mas, na minha opinião esta é uma pergunta polêmica que pode ter várias facetas no que se diz na existência do "mercado de arte".
Em primeiro lugar, o artista precisa sobreviver e o seu produto é a arte, e assim o mercado de arte sempre existiu e foi ampliado desde o período do movimento renascentista.
Em segundo lugar, para aqueles que acham que a arte não é um produto de venda, mas uma expressão humana no sentido de deleite pessoal e que após a morte irá para o acervo da família ou de um museu como registro cultural, não teria que ter a arte como sentido de vida profissional, ou seja, a sua sobrevivência na sociedade teria que vir de outras fontes, ou seja, qualquer profissão que lhe proporcionaria a manutenção de suas despesas pessoais ou de sua família. Talvez, este pensamento, tenha sido em razão da existência permanente dos "mecenas" e instituições da burguesia grega e do império romano que financiavam as produções artísticas na idade média, e este comportamento acontece até os dias atuais, através de editais públicos tanto de empresas públicas e privadas que incentivam a produção de projetos artísticos independentemente se a obra do artista é reconhecida ou não no mercado de arte.
Em terceiro lugar, o mercado de arte é a existência de compradores (colecionadores, galerias, museus, centros culturais e amantes das artes) e vendedores (o artista, "marchands", galerias, escritórios de arte, decoradores, leiloeiros, museus, feiras, etc) que negociam mercadorias denominadas obras de artes e também os serviços inerentes a este segmento.
E para concluir, na minha opinião, o mercado de arte se fortaleceu no final do século XX, com a existência de milhares de galerias de artes espalhadas pelas principais cidades do mundo, principalmente no mundo Europeu e da América do norte. E, com a entrada do novo milênio e a existência de várias crises econômicas, a maioria das galerias de artes foram fechando as portas e o mercado foi se adaptando ao comercio virtual, através de sites, com a nova demanda da internet. E uma das alternativas para aquecer o mercado de arte, alem dos leilões milionários da "Christie's", "Sotheby's" e outras sociedades existentes na venda de obras de artes pelo mundo, o que está em moda são as grandes feiras internacionais de artes que estão movimentando o mercado de arte atualmente na globalização do planeta.
Museu Nacional da República, Brasilia - DF. Foto: Toninho de Souza |
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