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Arte Efêmera - O Artista Toninho de Souza com sua obra em homenagem ao FRANK STELLA L- ASP 300 cm X 900 cm 1996. FOTO: M.G ART DOOR 96 - SÃO PAULO - SP. |
O Museu de Arte Efêmera - MAE, foi criado para registrar toda arte produzida pelo consagrado artista baiano Toninho de Souza. São obras que não existem mais, porém, dar credibilidade aos seus fãs e historiadores da história da arte sobre cada obra. Quando foi produzida, por que foi realizada e manter a sua imagem nos anais de sua trajetória como uma produção artística que atingiu os seus objetivos artísticos naquele período.
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Capa do Catálogo ARTE DOOR 96 Foto: Toninho de Souza |
A realização de duas mostras individuais no mesmo mês na Capital Paulista em 1996, foi produzida pela curadora Celina Kaufam ( 1946-2017), que fez a apresentação do texto do Catálogo da mostra de intervenção urbana Toninho de Souza - Arte Door 96 e Toninho de Souza - Melantucanarismo.
A intervenção artistica Arte Door 96, aconteceu nas principais avenidas de São Paulo - Capital, de 1 a 15 de outubro de 1996, com a fixação de 10 painéis pintados com tinta acrílica industrial sobre suporte de papel, nas dimensões de 3 por 9 metros que foram produzidos em seu atelier em Sobradinho e fixados em outdoors na Capital Paulista.
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Os artistas escolhidos foram, Van Gogh, Pablo Picasso, Malevich, Mondrian e Frank Stella.
A mostra teve a produção de um catálogo misto, ou seja, o mesmo catálogo da Arte Door 96, virado ao contrario, documentava a individual de pinturas e gravuras do Melantucanarismo de Toninho de Souza, no Espaço Cultural, da Aliança Francesa - Filial Jardim América, Alameda Tietê, 222 - Jardim América - CEP: 01417-020 - São Paulo - SP. (Fone:(061)852-9754. Com abertura da mostra de segunda a quinta, das 9 as 12 e das 14 às 22 horas. Sexta-feira encerrava as 18:30 horas e aos sábados , às 12 horas.
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Arte Efêmera - O ARTISTA TONINHO NO MURAL DAS MELANCIAS ABSTRATAS - Homenagem ao FRANK STELLA - ASP 300 cm X 900 cm 1996. FOTO: M.G - ART DOOR 96 - SÃO PAULO - SP |
A mostra teve abertura no dia 24 de outubro, às 20 horas e visitação até o dia 20 de novembro de 1996. Esta individual foi a primeira investida de Toninho de Souza em seu movimento do Melantucanarismo fora do Distrito Federal para expandir o seu manifesto de sua nova linguagem artistica que sera publicada no Blog do Toninho de Souza um artista universal, por se tratar de obras não efêmeras.
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Arte Efêmera - HOMENAGEM VAN GOGH - ASP 300 cm X 900 cm 1996. TONINHO DE SOUZA - FOTO: T. S - ART DOOR 96 - SÃO PAULO - SP |
A 23ª Bienal Internacional de São Paulo aconteceu de 05 de outubro a 8 de dezembro de 1996, questionando a desmaterialização da arte no final do milênio.
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Arte Efêmera - MELANCIAS ABSTRATAS DO MELANTUCANARISMO - ASP 300 cm X 900 cm 1996. TONINHO DE SOUZA FOTO: T. S - ART DOOR 96 - SÃO PAULO - SP |
A escolha da exposição na Aliança Francesa no dia 24 de outubro e o lançamento do Arte Door 96 no dia 1º do mesmo mês, foi uma estratégia de colocar o Melantucanarismo em evidencia juntamente com o maior evento das artes plasticas do país com visibilidade internacional.
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Arte Efêmera - HOMENAGEM AO PABLO PICASSO - ASP 300 cm X 900 cm 1996. TONINHO DE SOUZA FOTO: T. S - ART DOOR 96 - SÃO PAULO - SP |
Toninho não estava na Bienal, mas participava paralelamente em uma individual em uma grande galeria aberta nas principais avenidas da Capital Paulista que dava acesso a Bienal Internacional de São Paulo.
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A Arte Door 96, foi em primeiro plano, um chamamento para sua mostra na Aliança Francesa, já que o nome Toninho de Souza ainda não era conhecido pelo público paulista amante das artes visuais, só tinha participado duas vezes, em 1986 e 1990.
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Porém , o ARTE DOOR 96 de Toninho de Souza estavam em painéis de 3 por 9 metros com grande visibilidade pública.
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Os painéis só duraram 15
dias, mas, atingiu o objetivo do artista em mostrar a sua homenagem e o seu trabalho artístico do Melantucanarismo para abertura de sua Individual na Galeria da Aliança Francesa que divulgou para a mídia paulista seu Catálogo que divulgava as duas mostras.
O texto de apresentação da curadora Celina Kaufam, você poderá apreciar a seguir:
" Nova York, depois São Paulo. Assim está sendo a trajetória de Toninho de Souza, que acaba de expor nas Galerias Kavehaz e ABA no Soho.
Não que ele já não tenha exposto em São Paulo anteriormente. Já o fez. Em 1986, na Marc Chagal Galeria de Arte e em 1990 no Centro Cultural Brasil Espanha, com sucesso.
Mas, agora, o Toninho açambarca o direito de estar nas Ruas Paulistanas através dos seus 10 outdoors homenageando artistas que foram vanguardas em seu tempo, abrindo caminho para os que vieram a seguir.
Vanguarda. É uma palavra que se encaixa na obra de TONINHO DE SOUZA, mas o mais interessante é que ele, como Tarsila, ama o Brasil, traduz o Brasil, pinta o Brasil. Livre de influências estrangeiras, seu amor à própria terra, ele coloca nas telas como ninguém: a imensidão do céu azul, as cores exuberantes, a liberdade, o carnaval (ritmo), o calor, a alegria, a descontração, e até os problemas sociais podem ser vistos - quase tocados - nos seus abstratos.
Eu diria - sem receio de exagerar - que TONINHO DE SOUZA, com sua pintura, herdeiro de Tarsila na BRASILIDADE, relança o Brasil, retomando nossas raízes, reafirmando a personalidade brasileira.
E nenhuma outra cidade em nosso pais é melhor do que São Paulo, para acolher a obra de Toninho de Souza, cuja abstração é autentica e elaborada, renovadora, mais de soluções simples.
MELANTUCANARISMO, na Aliança Francesa, mostra a última fase desse artista, cheia de vigor e fantasia: um pouco mais sofisticada que a anterior, nas cores e nas soluções: mantém o ritmo e reforça a brasilidade demonstrando evolução dentro da mesma alegria e carisma.
Celina Kaufam - Curadora
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