UM MITO DA ARTE BRASILEIRA - Um Baiano-candango



UM MITO DA ARTE BRASILEIRA - Um Baiano-candango



Por Anthony Brunner, 

   No ano passado, saiu nas redes sociais que um baiano da cidade do interior da Bahia, denominada  Riachão das Neves, completava meio século de trajetória artistica no Brasil e  o espanto dos baianos, sua arte já tinha sido exposta em dois continentes do planeta e precisamente em onze países do mundo incluindo o Brasil.









Uma das façanhas deste baiano, é o ineditismo na forma de expressar a sua arte autodidata. A mídia brasiliense como o Jornal de Brasília, Correio Braziliense, BSB Brasil, José o Jornal da Semana Inteira, Última Hora, Gazeta Mercantil,  Folha da Serra, Sobradinho Hoje, Sobradinho Notícias, Oi! Comunidade e tantos outros jornais e revistas que circularam na Capital no Século XX, já o denominou por vários títulos que o identificavam no mundo artístico de sua cidade. 




Em 1982, a Revista Novidades em Brasília, nº35, foi a primeira a publicar o "Pintor das Melancias", depois o Caderno de Cultura do  Jornal de Brasilia, o definiu como "Criador de Surpresas" e o José -  Jornal da Semana Inteira, o definiu como "Alquimista da cor e da luz", sem falar no Pintor das Araras e outros títulos ligados ao tropicalismo.






Estamos falando de mito?  O que é interessante na trajetória deste artista?    Seu nome é estampado em vários locais de grande circulação de pessoas quando vão para o trabalho... quase sempre sai matérias jornalisticas nos jornais locais e nos grandes jornais da Capital Brasileira...



 Você liga a televisão e lá está ele dando entrevistas sobre o trabalho que ele faz na comunidade que ele mora ou na Capital Brasileira, e até em outros estados do Brasil.  Até quando ele foi realizar uma atividade em Nova York a televisão o entrevistou...



 A TV Globo utilizou por seis meses sua arte para ser cenário permanente de um programa cultural que ia ao ar todos os sábados.  A sua arte foi Contra-capa de Um CD de um festival de música promovido pela Rede Globo do DF.       









 Na década de 90, por duas vezes ele ocupou com sua arte a Capa do Catálogo Telefônico do Distrito Federal, sendo distribuído em todas as empresas e residencias particulares que tinha uma linha telefônica.  






Recentemente a Globo News fez um documentário, em que entrevista nosso personagem como morador de uma Vila que foi inundada pelo Lago Paranoá e encontra-se submersa até hoje. Sem falar em um livro sobre o mesmo assunto que ele foi um dos personagens do livro escrito por Ivany Neiva.  





Sempre é bom lembrar, que o mito tem que existir literariamente na sociedade em que vive e assim, se já sabe quem é o mito, deve ter lido dois livros que ele publicou suas façanhas produzidas no século XX e XXI, ou matérias jornalisticas que ele produziu como colunista cultural na cidade em que vive. Sem dizer, que ele foi o responsável por ter feito a Capa da I Antologia da Academia Taguatinguense de Letras em 2017, que estão 230 poetas e escritores. 




E para encerrar este momento de dúvida ou do obvio com tantas dicas que foram impressas sobre o mito, na cidade de Sobradinho,  existe um monumento que teve uma intervenção artistica no ano de 1988, que foi transformada de uma pedra comum em uma imagem de uma fatia de melancia. Hoje, ela serve de referência na cidade para as pessoas se localizarem ou encontrar um endereço que fique perto desse monumento que está instalada na Quadra 7, ao lado do Tribunal Eleitoral. Nesse monumento de pedra em forma de melancia, consta o nome do Mito.










                                 
                               
                               
                               
                                 
                                 
                                               

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